quarta-feira, 6 de março de 2013

Você já ouviu falar de choque de gestão? Talvez nem você, nem a presidente Dilma!


Importante destacar que o programa é a principal referência brasileira em gestão pública sendo recomendado internacionalmente como modelo pelo Banco Mundial.

O Choque de Gestão foi um conjunto de propostas objetivas criadas pelo governador, na época, Aécio Neves que permitiram a reformulação da gestão estadual, especialmente do comportamento da máquina administrativa, mediante novos valores e princípios, de forma a se obter uma nova cultura comportamental no setor público mineiro. Cultura essa voltada para o desenvolvimento da sociedade. 
Entendendo um pouco mais sobre o Choque de gestão: medidas emergenciais foram tomadas, essencialmente de caráter estruturador e operacional, que visaram à redução imediata de custos e a efetivação de um novo desenho institucional. Uma máquina pública mais moderna e dinâmica.

As Secretarias de Estado, cujo número era de 21, foram reduzidas para 15, com a fusão de secretarias que possuíam interseções em suas atribuições. Neste processo, ocorreram a fusão das funções de Planejamento e Coordenação Geral com as de Recursos Humanos e Administração, dando origem a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (SEPLAG) e a um novo modelo que foi replicado nos diversos órgãos do Estado, gerando então a formação de uma base comum na estrutura meio, capaz de integrar planejamento, gestão e finanças à mesma unidade administrativa. Além disto, houve a concreta diminuição das despesas contratuais com locação, fornecimento de água, luz e telefone, além daquelas originadas da expressiva extinção de cargos comissionados (cerca de 20%).

O projeto contempla a gestão para obtenção de resultados baseados na qualidade e na produtividade, mediante critérios de incentivos que induzam o maior comprometimento daqueles envolvidos responsáveis. Por outro lado, ele também prevê o investimento na capacitação do servidor publico do Estado e a adoção de novos modelos de parcerias publica-privadas que possibilitem a oferta de melhores serviços aos cidadãos.

Hoje, grandes cidades brasileiras querem importar as soluções inovadoras do choque de gestao de Aécio Neves para suas administrações municipais.

Instituições internacionais de fomento, outros estados brasileiros e países de todo o mundo já buscaram cases de sucesso em administração pública gerados pelo modelo de gestão de Minas e conservado pelo atual governador Antonio Anastasia. Medida semelhante ao choque de gestão mineiro foi adotada no governo de São Paulo nas gestões de Mario Covas e Geraldo Alckmin, o que proporcionou ao estado uma grande retomada na sua capacidade de investimentos.
Agora, são grandes metrópoles brasileiras que querem adaptar o modelo de gestão de Minas inovador às suas realidades locais.

Ao final do ano passado, prefeitos de dez grandes cidades das regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul (Manaus, Belém, Teresina, Maceió, Salvador, Campinas, Itaguaí, Blumenau, Pelotas e Viamão), estiveram em Belo Horizonte para conhecer de perto as experiências do Choque de Gestão.
Agora, num segundo momento, as próprias administrações municipais estão abrindo o debate local para que possam discutir as formas de como o modelo de gestão de Minas poderá atuar sobre as realidades locais. Manaus, por exemplo, levou o governador Antonio Anastasia para que falasse mais detalhadamente sobre as três etapas do modelo inovador implantado pelo hoje senador Aécio Neves em 2003 e mantido até hoje em solo mineiro.

É apenas o começo de um programa que pode dar certo em todo o Brasil. Atingindo resultados significativos como saneamento das finanças, equilíbrio das contas, e o Déficit Zero.  O governo do estado de minas recuperou sua credibilidade e voltou a receber recursos internacionais, além de se tornar mais atrativo para investimentos privados. O Tesouro Estadual começou a ter dinheiro para investimentos próprios em programas sociais e de infraestrutura.

Programas como esse deveriam ser aplicados em nível nacional. Quem sabe um dia!

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