Eleições 2014: Aécio Neves é prestigiado por
paulistas e mineiros durante congresso em São Paulo
FHC e Aécio Neves
De tudo se podia esperar da noite em que Aécio Neves - pré-candidato
para as Eleições 2014 - falaria aos militantes do diretório paulista do PSDB,
mas nem mesmo o mais otimistas imaginavam que o senador tucano seria lançado à
presidência do partido exatamente pelos correligionários de São Paulo.
De tudo se falou nesta semana para tentar desestabilizar a relação entre
tucanos mineiros e paulistas. José Serra foi jogado de um lado para o outro
pela mídia. Num dia estava candidato à Presidência da República pelo PPS; no
outro, era vice na chapa encabeçada pelo governador de Pernambuco, Eduardo
Campos (PSB).
Outro que se viu cheio de porta-vozes na crônica política foi o governador
de São Paulo, Geraldo Alckmin. De pacificador saltou a barreira intransponível
para as pretensões do senador mineiro.
Erraram todos.
Aécio Neves foi recebido na capital paulista, para palestrar durante um
congresso estadual do partido, por centenas de militantes do PSDB, vindo de
todos os cantos do estado de São Paulo. Mais da metade da bancada tucana no
Congresso Nacional fez questão de prestigiar o senador mineiro.
Estiveram lá, lideranças diversas e de todo o Brasil, como José
Anibal (SP), Bruno Covas (SP), Duarte Nogueira (SP), Alberto Goldman (SP),
Andrea Matarazzo (SP), Aloysio Nunes (SP), Cícero Lucena (PB), Domingos Sávio
(MG), Marcus Pestana (MG), Nilson Leitão (MT), Márcio Bittar (AC), Vanderlei
Macris (SP), Emanuel Fernandes (SP), Antônio Imbassahy (BA), Otavio Leite (RJ),
Paulo Abi-Ackel (MG), Luiz Fernando Machado (SP), Carlos Sampaio (SP), Vaz de
Lima (SP), Edson Aparecido (SP), Silvio Torres (SP), Rodrigo de Castro (MG),
Mara Gabrilli (SP), Júlio Semeghini (SP), Ricardo Tripoli (SP), Walter Feldman
(SP) e Bruna Furlan (SP).
Ladeado pelo presidente nacional do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE) e
pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o senador mineiro escutou o que
toda a mídia, em nenhum momento, sequer cogitou acontecer: “assuma a
Presidência do PSDB. Percorra o Brasil. Ouça o povo brasileiro. Fale ao povo
brasileiro. Una o partido. Temos um grande time”, disse, a plenos
pulmões, o governador Alckmin.
Se ainda havia dúvida sobre o posicionamento do PSDB de São Paulo, agora
não existe a menor possibilidade de dizer o contrário. Os tucanos paulistas
deram uma demonstração contundente de que seguirão até 2014 com Aécio Neves.
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